segunda-feira, 20 de julho de 2009

PAI NOSSO IV

“Venha o Teu Reino” (Mt. 6:10)

Esta é a quarta etapa do nosso estudo sobre a Oração do Pai nosso. Vamos falar um pouco desta parte desta preciosa oração, que é esta afirmação de Jesus, quando ele nos ensina que devemos evocar o “Reinado de Deus” para o nosso contexto de vida. É muito interessante como somos envolvidos nestes apelos. Estamos porventura, conscientes das responsabilidades que assumimos, ao repetirmos esta oração?

Quando afirmamos “venha o teu reino”, eu estou simplesmente abrindo mão de meus direitos, da minha “liberdade” para colocar alguém para dominar e mandar em mim, eu estou colocando sobre a minha vida um Monarca, eu estou aceitando um rei que estará governando sobre mim, eu estou assim assumindo a condição de um súdito.

Este deve ser o propósito realmente de cada cristão, estabelecer na sua vida o reino de Deus, estabelecer nas nossas comunidades, igrejas, famílias, o Reino de Deus. Que Jesus Cristo, não apenas seja visto como um Salvador dos meus problemas e da minha alma, como o é de verdade, mais que ele seja o nosso SENHOR, que confiemos a Ele a nossa vida, que confiemos a Ele a Igreja, a família e tudo que somos e temos.

Que Deus nos abençoe nesta caminhada e que esta oração seja nossa realidade de vida.

Pr. Geraldo Lucas de Oliveira.

terça-feira, 14 de julho de 2009

PAI NOSSO III


"...Santificado seja o teu nome..." (Mat. 6:9)

Somos sabedores que o Senhor é santo e que não existe a possibilidade do Próprio Deus desonrar o seu nome. Santidade é algo inerente a Deus, faz parte de seu caráter, é um dos atributos Dele.
Acredito que o grande desafio desta parte da oração, é o que diz respeito a nós, no tocante a Santificarmos o nome de Deus. Nosso desafio aqui, está em vivermos tão intensamente a vida cristã, que o mundo possa ver que amamos e tememos de fato a Deus. Sei amados, que quanto mais perto de Deus vivemos, mais poderemos através de nossas vidas Santificarmos o Nome do Senhor. Um dos sérios problemas é que se tornou modismo ser cristão. Tem-se barateado tanto a mensagem do evangelho, tem si vulgarizado o modo cristão de se viver, a igreja na sua maioria se secularizou, perdemos os parâmetros da Santidade, perdemos os marcos da moralidade e do testemunho, queremos apenas vermos igrejas cheias de pessoas e é o que temos visto em grande escala, e ao mesmo tempo as vemos vazias da santidade, da fé verdadeira e de justiça. João Batista repete que Jesus habitou entre nós, cheio de Graça e Verdade. Entendemos perfeitamente que VERDADE, JUSTIÇA, SANTIDADE, são marcas indeléveis do caráter de Nosso Senhor.
Precisamos Santificar o Nome do Pai em nossa expressão de vida. Precisamos honra o nome de nosso Deus com nosso Andar (comportamento), no nosso falar (policiando nossas palavras, piadas etc. ...), no nosso pregar (compromisso com a Palavra), na nossa vida devocional (alimentando-nos diariamente das porções de Deus).
Vamos Santificar o nome do nosso Deus. Vamos rever nossos valores e conceitos de vida cristã. E vamos assim pedir a Deus forças, só para repetirmos a oração pai nosso, mais vivê-la cada dia. Amem.

Pr. Geraldo Lucas de Oliveira.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

“PAI NOSSO” II



Como vimos nas considerações anteriores sobre o “Pai Nosso”, percebemos que Deus, através de Jesus Cristo nos constituiu como filhos. Daí então podemos afirmar que ele é “Pai”.

Na continuidade quero trabalhar o conceito missiológico desta primeira Lição que Jesus deixa ao ensinar-nos a clamar a Deus como Pai “NOSSO”. Aqui podemos entender que esta oração tem um apelo missiológico. O Pai não é uma exclusividade de uma pessoa, ou de uma nação como pensa os Judeus, ou de uma determinada religião ou denominação evangélica.

Na Oração Sacerdotal de Jesus em João 17. Ele dedica todo este capítulo a orar pelos discípulos, e no verso 20, Jesus inclui aqueles que haveriam de crer um dia. Nós precisamos entender que o evangelho de Jesus, precisa urgentemente de ser compartilhado. Deus poderia sim por ele mesmo realizar toda a sua obra evangelística, mais ele usa a igreja para isto. Muitos que ainda não tem consciência desta paternidade deverão conquistá-la, e isto através de mim e de você.

Amados, precisamos entender que ser igreja, é viver para servir, é ser “chamados para fora”, infelizmente em alguns meios evangélicos, tem ministério para tudo, mais às vezes não se tem um ministério sério de evangelismo e missões, as igrejas em muitos casos tem virado um clube, uma casa de shows, um circo ou coisas parecidas.

Confraternizações, festas e comidas, têm de sobra, mais às vezes amor pelos perdidos, tem faltado. Precisamos entender que o Pai é Nosso, não meu apenas, vamos entender que o amor de Deus deve ser levado aos perdidos, aos pobres, aos homens, jovens, mulheres, crianças e enfim a todos os homens e ao homem todo. Que Deus nos permita entendermos a dimensão do seu amor...


Pr. Geraldo Lucas de Oliveira.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

“PAI NOSSO” I


ESTA LINDA ORAÇÃO ENSINADA POR JESUS, E CREIO QUE REPETIDA E CONHECIDA PELA GRANDE MAIORIA DOS CRISTÃOS, É TAMBEM UM DOS GRANDES DESAFIOS PARA O NOSSO DIA A DIA. VAMOS VER ALGUMAS LIÇÕES DESTE TEXTO TÃO PRECIOSO.


1-“Pai...” Interessante percebermos que Deus é tratado por Jesus como Pai. Ele verdadeiramente viveu como filho e era de fato e de direito filho. Uma coisa Linda é que Deus nos deu também esta condição de sermos filhos. Pergunto a você: És já um filho? Tens liberdade para chamar Deus de Pai? Vejamos como é ser um filho de Deus. Primeiro quero dizer que é um ato de Graça de Deus, nós devemos responder a esta graça e o fazemos quando aceitamos a Jesus como SENHOR E SALVADOR DE NOSSAS VIDAS. Veja em João 12:11-12. A Palavra diz, “... E a todos que o RECEBERAM, deu-lhes o poder de serem filhos de Deus...” Em primeiro lugar precisamos receber a Jesus. Este é o plano de Deus para sermos filhos.

2-Como vive um filho de Deus? Ainda podemos observar que um filho traz sempre em si as marcas do pai, e quando recebemos a Jesus, não é diferente. As marcas do pai nos acompanham e algumas delas eu citarei para que você saiba e analise se você tem as mesmas.

3-a)- Um filho é aquele que anda segundo as orientações do Espírito Santo (Rom. 8:14). Há muitos que simplesmente querem viver e afirmar que são filhos de Deus, mais não se submetem e nem obedecem aos princípios do Espírito de Deus nem as sua direção. b)- Um filho aceita a correção, ou seja, está sujeito as disciplinas e regras impostas pelo pai, ele não procura andar do seu modo, mais do jeito do pai. Ele não abandona o Pai em meio à crise, ele não deixa de amar os irmãos porque foi disciplinado, mesmo às vezes sofrendo a disciplina ele segue firme, pois sabe que amado e por isso é disciplinado. (Heb. 12:5-7).

(MATEUS 6:9-14)

Pr. Geraldo Lucas de Oliveira